Professor no século XXI… Um desafio
Por Flávia Prado
Atualmente, a educação não está centrada no educador, ou no discente, mas na questão central da formação do homem no mundo globalizado. Ela está voltada para o ser humano e sua realização em sociedade.
Acredita-se que o ensino não deve ser monopolizado no acúmulo de conhecimentos, sendo necessário a atualização constante do educador e alunos críticos que saibam avaliar e tomar decisões quando necessário.
Atualmente, a relação professor/aluno é difícil. É uma relação assimétrica na qual a carga de competência e experiência, de parte do ensinante, é, infelizmente, ainda, um meio de consagrar as instituições hierárquicas e coercitivas.
Face às contínuas mudanças ocorridas e por ocorrer nas sociedades modernas, em que tipo de profissional da educação deve pensar? Educar hoje é assumir uma outra perspectiva daquela que se identifica com o modelo da universidade surgido na antiguidade.
O educador do futuro é um profissional, que deverá participar ativamente na sociedade como cidadão-profissional crítico, formador de cidadãos, contribuindo com a flexibilidade de pensamento e a construção da identidade cultural.
Como a educação está inserida num contexto social e político, as realidades contemporâneas apontam para mudanças na prática docente, nas quais o professor transmissor deixa de ser o centro do processo de ensino-aprendizagem e eleva o aluno ao papel de ator principal, promovendo o ensinar a aprender e a pensar. Na prática docente, o professor desenvolve habilidades próprias, as quais devem estar voltadas à produção do aluno, motivando-o à ação e à pesquisa.
A atividade docente vem modificando-se em decorrência das transformações sociais (o docente deve assumir um papel diferenciado), isto é, seu papel educativo é entendido como o de preparar os estudantes para os exercícios da cidadania. Como também para o trabalho em geral, para o desenvolvimento de habilidades e de competências, visando à intervenção ética positiva na sociedade, e das concepções de escola e nas formas de construção do saber, resultando na necessidade de se repensar a intervenção pedagógica e o fim-didático na prática escolar.
O professor que está sempre atualizado com o avanço da ciência de sua área específica e, de outras áreas indiretamente relacionadas, estimula os alunos a aprender a aprender, media o processo ensino-aprendizagem no qual ele pensa, produz projeto pedagógico próprio, pode ser considerado um bom professor.
[author] [author_image timthumb=’on’]https://www.duniverso.com.br/wp-content/uploads/2014/03/Flavia-apresentacao.jpg[/author_image] [author_info]Flávia Prado Lopes Martins é professora. Com Licenciatura em Pedagogia e História tem também em seu currículo o Magistério. Atuante na carreira desde muito cedo em sua vida, defende como ninguém o direito de todos a educação de qualidade. Contato: [email protected][/author_info] [/author]
Imagem: sxc.hu
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