O Homem e a Água (3 da série de 1 a 5)

22/04/2015

O Homem e a Água (3 da série de 1 a 5)

Por Antônio de Oliveira

3 Na educação ambiental

Que não haja praças e ruas sem árvores. Que haja reservas florestais, áreas verdes modelares e funcionais. Que se desperte nas crianças, nos adolescentes e nos adultos, a necessidade real do binômio vegetação/homem. Que haja pelo menos pequenos jardins como fonte de grandes inspirações. Que haja bibliotecas ao ar livre, livros abertos cujas palavras transmitam, numa sinestesia natural, o som do verde e a policromia da vida. Humberto de Campos corrobora essa proposta: “Cada ave, com as asas estendidas, é um livro de duas folhas aberto no céu. Feio crime é roubar ou destruir essa miúda biblioteca de Deus.” Hoje, diríamos, crime hediondo.

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Que o ser humano se sinta parte da natureza e consciente de que também ele
perece onde ela perece: humano e ambiental são inseparáveis. Estimular em cada escola “A Batalha da Área Verde”. Toda área disponível receba cobertura de grama, plantio de flores, arbustos e até de árvores frutíferas ou essências, conforme as dimensões da área. Os muros, na medida do possível, sejam recobertos com hera especial. Incentive-se a criação e dinamização de clubes agrícolas, pomares e viveiros de plantas nas escolas, principalmente nas escolas rurais.

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Cada indústria crie uma cortina arbórea para proteger as residências próximas dos efeitos da poluição. Preservação das áreas verdes ao longo das bacias hidrográficas.

Incentive-se a criação de jardins botânicos, parques florestais, orquidários, minizoos com espécies animais nativas da região, criadas em área livre, aviários, aquários, serpentários.

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Critérios mínimos para cobertura vegetal devem ser rigorosamente levados em conta para que a preservação da capacidade produtiva dos solos não represente apenas um paliativo. Vale consultar um técnico.

Enfim, educação ambiental é para todos. Todos somos corresponsáveis. As gerações futuras agradecerão. Caso contrário, nosso legado será de um caos inabitável.

Autor: O professor Antônio de Oliveira, cronista fascinante, é Mestre em Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma, na Itália. Licenciado em Letras e em Estudos Sociais pela Universidade de Itaúna; em Pedagogia e em Filosofia pela Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras de São João del Rei. Estágio Pedagógico na França. Contato: [email protected]

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