Tecnologias cada vez mais avançadas ajudam o Brasil a ficar entre os maiores produtores agrícolas do mundo

20/09/2017

Tecnologias cada vez mais avançadas ajudam o Brasil a ficar entre os maiores produtores agrícolas do mundo

O Brasil deve ultrapassar a marca de produção dos Estados Unidos, segundo o relatório Perspectivas Agrícolas 2017-2026, divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na safra 2007/2008 o Brasil produziu 144 milhões de toneladas; na safra 2015/2016,  a produção total aumentou mais de 60% e chegou a 213 milhões de toneladas, e até o final de 2017 o número deve subir ainda mais.

Essa alta demanda de produtos produzidos no campo fez com que a tecnologia chegasse no trabalho agrícola, trazendo inúmeras melhorias para o setor da agronomia e, consequentemente, na agricultura, incluindo o aumento a produtividade. Tudo teve início com a Revolução Industrial, que deu origem a esse processo de mecanização e que assim chegou nos campos do mundo todo.

Imagem: Reprodução –  dinheirorural.com.br

Toda essa tecnologia permitiu avanços nos métodos de plantio, com técnicas que auxiliam o agricultor a produzir em grande escala, seja em qualquer região do Brasil, mesmo aquelas com dificuldades de produção. Com o uso da tecnologia é possível chegar a agricultura de precisão, que permite um uso melhor da terra e de recursos naturais, menos uso de pesticidas, menos intervenções, menor mão de obra e menores custos.

Evoluções nos campos brasileiros

As alterações são normalmente associadas ao processo de automação e mecanização nos campos, que transformam radicalmente a produção de alimentos e a utilização das matérias-primas. Com o uso de drones e UAVs, que são uma espécie de aviões controlados à distância por computadores, e que fazem uma inspeção nas propriedades e fornece informações sobre as plantas e a terra.

Por meio desse processo, por exemplo, é possível identificar algumas pragas na plantação e com isso o agricultor pode antecipar suas ações e definir o que deve ser feito sem grandes danos, assim evitando a perda de investimentos ou uma falha na colheita.

Outro exemplo de evolução é o uso da IoT (internet das Coisas), onde o campo consegue se auto gerenciar, com o uso de colheitadeiras inteligentes que se ajustam de acordo com o tipo de plantação, oferecendo qualidade no processo do plantio à colheita.

Por Jacqueline Gonçalo

Jornalista pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Press Office

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