NOITE FELIZ…

22/12/2021

NOITE FELIZ…

Por Antônio de Oliveira

O Natal continua referência e advertência.  Um repto à ostentação.

Natal do Verbo que se faz homem e arma sua tenda entre nós. Portanto sem cobiçar honrarias, do tipo “doctor honoris causa”, títulos de nobreza, condecorações. Enfim e sem fim. Seja por mérito, seja pelo QI, quem indicou. Efêmeras famosidades sujeitas à direção do vento, à mudança de gestores.

Ele, já na sua vida pública, como lidou com os superlativos?

O ser humano é que costuma fazer questão de superlativos:

excelentíssimo, reverendíssimo, beatíssimo…

Todos somos iguais perante a lei, não?

Uma leitura descontraída da festividade do Natal sinaliza essa corrida ao pódio. Mas não a qualquer custo.

Rituais, coroa do rei, roupa de grife, gosto de acordo com as tendências de glamour e charme.

Entanto, manjedoura continua ícone simbólico da maioria que não nasce em berço de ouro. O Natal deve ser referência e valer como advertência.

A lição sabemos de cor. Bem-aventurado quem pratica o ensinamento de amor, de despojamento e de espírito de solidariedade.

Pobrezinho nasceu em Belém. Assim se canta na música mais popular da noite de Natal. Acorram anjos, pastores e, finalmente, reis magos…

Um momento de silêncio e de reflexão. Feliz Natal!

”So This is Christmas.”

Então é Natal. Um feliz Natal!

Do velho e do jovem,

do rico e do pobre,

do doente e do saudável…

do fraco e do forte.

é todo”.

Professor | Escritor |  Poeta
Antônio de Oliveira
| Professor | Escritor | Poeta
| email:  [email protected]
| endereço:  Belo Horizonte Minas Gerais

Imagem de Bruno /Germany por Pixabay

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