Teste seu QI e saiba a diferença entre NETWORKING
Bem pessoal, tratarei neste artigo de um assunto que incomoda, mas incomoda mesmo muita gente.
Quem nunca se deparou com a famosa frase “Fulano tem Q.I alto (neste caso fazendo-se alegoria pejorativa ao fulano)” deixando nas entrelinhas que ali não existe competência.
Saibam que nem sempre é assim.
Neste pequeno texto, Celia esclarece com eficácia esta grande questão definindo a diferença entre Q.I e NETWORKING.
Confira e dê sua opinião, participe!
Forte abraço!
Q.I ou “Jabuti na árvore”
Por Celia Spangher
Todo mundo conhece a estória do fulano que ao passar pela estrada, achou estranho ver um jabuti em cima de uma árvore. Virou-se para o amigo e perguntou: ô João, jabuti sobe em árvore? João coçou a cabeça e respondeu sério – ué, que eu saiba não! Mas deixa quieto, porque se ele está lá é porque alguém colocou!!
E assim, se define o famoso Q.I, ou seja, aquele favorecimento obscuro que sabe-se-lá-porquê, alça algumas pessoas a postos que não merecem.
Ok, ok, sabemos que acontece e sabemos que é injusto para com os profissionais que suam a camiseta todos os dias em busca de um lugar ao sol.
Mas acho totalmente contra-producente sair por aí dizendo que “só entram nas empresas aqueles que tem Q.I”, ou ainda “ah, eu participei do processo seletivo, mas sabe como é, deve ter entrado alguém que tinha Q.I”.
Vamos colocar as coisas na devida perspectiva – Q.I é utilizado para descrever alguém “indicado” e depreciativamente para definir quem não tem qualificação. Muitos profissionais entram nas empresas indicados sim, mas muitos tem a qualificação desejada e até mais.
As estatísticas demonstram que muitas posições são preenchidas por indicação e recomendação sim, e não por acaso. Quando você vai selecionar um profissional para prestar serviço na sua casa, por exemplo, a primeira coisa que faz é ligar para alguém conhecido e saber se essa pessoa te recomenda alguém. Ou não é? Quando vai selecionar uma agência de viagem para uma ocasião especial, pede recomendação, vai organizar uma festa, liga para alguém que já o tenha feito e assim por diante. Faz parte do mundo dos negócios.
Como headhunter é normal que eu ligue para profissionais de destaque ou mesmo para colegas headhunters e pergunte: você tem alguém para me indicar para a vaga tal? Qual o problema? Nenhum!! Vamos evitar de colocar todos no mesmo balaio porque não é verdade.
Tirando aquelas situações em que o “jabuti subiu na árvore” por motivos obscuros, ter Q.I é bom, ter Q.I baseado na sua integridade, capacidade, competência e perfil é ótimo para sua carreira!! Por isso, vamos investir tempo em permitir que os profissionais conheçam a nossa capacidade e perfil para que possam nos indicar quando houver a oportunidade. Na realidade, quando você busca sua “rede de relacionamentos”, você está buscando uma indicação certo? qual o problema? nenhum, porque….
…Q.I com transparência e qualidade atende pelo nome de NETWORKING!!
Celia Spangher é Executiva de Gestão do Talento, Sócia-Diretora da Maxim Consultores
Nós Transformamos Equipes e Queremos Fazer a diferença nas Organizações.
Créditos:
www.maximconsultores.com.br
http://celiaspangher.wordpress.com
[email protected]
Imagens:
sxc.hu
Boa tarde, Célia!
Interessante e oportuno seu texto. Explico, sou uma pessoa até que privilegiada com relação ao QI oposto ao que você cita, isso, porém, me causa muito mais problemas do que soluções. Pessoas com esse perfil tendem a superestimar problemas, principalmente os emocionais, consequentemente, são pessoas difíceis de lidar.
Nunca procurei por indicação de amigos para uma recolocação profissional. Motivo: sou difícil e posso deixar o QI ao qual você se refere numa situação meio delicada ou constrangedora, pois junto do QI que eu cito, vem uma franqueza inconveniente, uma sinceridade de doer os ossos e uma dificuldade absurdamente ridícula de me relacionar com grandes grupos de pessoas. Claro que essa dificuldade nasceu de diversas circunstâncias dolorosas pelas quais passei.
Deixei meu último emprego formal há 9 anos, um local onde imperava a tirania por parte da “líder” do departamento. Hoje, faço trabalhos freelancer como criadora de conteúdo e como Consultora Acadêmica. Eu tenho um medo sincero de pessoas.
Obrigada por compartilhar seu artigo.
Nós que agradecemos Margarete!
Grande abraço!