A arte do fotógrafo mineiro Sebastião Salgado

15/04/2010

A arte do fotógrafo mineiro Sebastião Salgado

Há muito tempo que desejava fazer um artigo sobre esta figura humana de extrema beleza interior, que transmite à todo o planeta grandes lições, sejam humanitárias, de solidariedade e até mesmo do horror o qual transformamos, às vezes, a vida na Terra!

Não obstante, tive grata surpresa ao iniciar as pequisas quando descobri que no mínimo temos algo em comum: fazemos aniversário juntos, dia e mês, e nascemos no mesmo estado, sendo ambos da “Era de Aquário”! rsrsrs

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Representante Especial da UNICEF desde 2001, Sebastião Salgado é um fotógrafo brasileiro, sendo um dos mais respeitados em todo o mundo.
Dedicado a mostrar ao mundo as mazelas dos despossuídos, suas imagens penetram na alma como uma ferpa que entra debaixo da unha!

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Detentor de inúmeros prêmios na Europa e nas Américas, Salgado diz que sua intenção ao fotografar é que as pessoas que visitam suas as exposições, não saiam delas exatamente os mesmos.

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“Eu acredito que uma pessoa comum pode ajudar muito, não doando bens materiais, mas participando, sendo parte da discussão, estando realmente preocupada sobre o que está acontecendo no mundo”, acrescenta.

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Formado em economia, começou sua carreira de fotógrafo em 1973, sendo que, seu primeiro livro foi publicado em 1986 (“Outras Américas”, sobre os pobres na América Latina).
O Homem em Pânico (também publicado em 1986), foi resultado de uma colaboração a longo de 15 meses com a ONG “Médicos Sem Fronteiras” cobrindo a seca no norte da África.

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De 1986 a 1992, documentou em todo o mundo o trabalho humano, resultando em um livro e exposição denominada “Trabalhadores”, um empreendimento monumental que confirmou sua reputação como documentarista fotográfico de primeira linha.
Entre os anos de 1993 e 1999, focou sua atenção para o fenômeno global de desalojamento em massa de pessoas, resultando nos livros “Migrações” e “As Crianças (The Children ) publicados em 2000, e que foram internacionalmente aclamados.

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“Mais do que nunca, sinto que a raça humana é uma só. Existem diferenças de cor, língua, cultura e oportunidades, mas os sentimentos e reações das pessoas são iguais. Pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas … ” (Sebastião Salgado).

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Sua fotos são todas em preto-e-branco.
O respeito de Sebastião para com seus “modelos” e sua determinação em tirar o maior significado do que está acontecendo com eles, criou um imaginário que atesta a dignidade fundamental de toda a humanidade, ao mesmo tempo protestando sua violação pela guerra, pobreza e outras injustiças.

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Ao longo dos anos, Sebastião Salgado tem contribuído generosamente com organizações humanitárias internacionais, incluindo a UNICEF, o Instituto das Nações Unidas, Alto Comissariado para os Refugiados (ACNUR), a Organização Mundial da Saúde (OMS), Médicos Sem Fronteiras e Anistia Internacional.
Juntamente com sua esposa, Lélia Wanick Salgado, atualmente está apopiando uma comunidade de reflorestamento e revitalização do projeto em Minas Gerais (meu estado), Brasil.

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Em setembro de 2000, com o apoio das Nações Unidas e UNICEF, Salgado fez uma mostra de 90 retratos de crianças desalojadas extraídos de seu livro “As Crianças” numa exposição na sede das Nações Unidas em Nova York.
Essas impressionantes fotografias prestam o solene testemunho de pelo menos 30 milhões de pessoas em todo o mundo, a maioria crianças e mulheres, que estão sem um lar permanente.

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Em outras colaborações com o UNICEF, Sebastião Salgado doou os direitos de reprodução de várias fotografias suas para o Movimento Global para Crianças e para ilustrar um livro de Graça Machel, de Moçambique.

Atualmente, em um projeto conjunto com a Iniciativa Global de Erradicação da poliomielite, ele está documentando uma campanha global para erradicar esta doença.

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Parte do texto acima foi baseado em relato da UNICEF.
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Nascido na pequena cidade de Aimorés (interior de Minas) em 8 de fevereiro de 1944, atualmente vive em Paris, França, com sua família. Sua esposa, Lélia Wanick Salgado, dirige sua empresa, a Amazonas Images, sendo a responsável pela maioria dos projetos gráficos de suas obras e exposições.
O casal tem dois filhos.

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Alguns prêmios:
• Prêmio Príncipe de Asturias das Artes, 1998.
• Prêmio Eugene Smith de Fotografia Humanitária.
• Prêmio World Press Photo
• The Maine Photographic Workshop ao melhor livro foto-documental.
• Eleito membro honorário da Academia Americana de Artes e Ciência’ nos Estados Unidos.
• Prêmio pela publicação do livro Trabalhadores.
• Medalha de prata Art Directors Oub nos Estados Unidos.
• Prêmio Overseas Press Oub oí America.
• Alfred Eisenstaedt Award pela Magazine Photography.
• Prêmio Unesco categoria cultural no Brasil.

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Bibliografia:
• Trabalhadores (1996)
• Terra (1997)
• Serra Pelada (1999)
• Outras Américas (1999)
• Retratos de Crianças do Êxodo (2000)
• Exodos (2000)
• O Fim do Pólio (2003)
• Um Incerto Estado de Graça (2004)
• O Berço da Desigualdade (2005)
• África (2007)

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Ainda bem que ainda existem grandes pessoas no planeta!
Se não fosse assim, talvez já teríamos explodido geral!

Obrigado por sua visita, e volte sempre que desejar!
Grande abraço!

Sebastiao Salgado
Sebastiao Salgado

Fontes:
unicef.org; illy.com; pt.wikipedia.org
image.guardian.co.uk; fao.org

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3 thoughts on “A arte do fotógrafo mineiro Sebastião Salgado”

  • O trabalho dele é muito bom, realmente um exemplo e veículo de transformação pessoal ou social. Eu adorei!
    Tenho muita vontade de ser fotógrafa, e o Sebastião Salgado vai ser minha fonte de inspiração. É incrível como ele capta o sentimento em suas fotografias! Ele faz um trabalho maravilhoso!

  • http://Maria%20Imaculada%20campos

    Tomé,li agora o texto sobre Sebastião Salgado.
    É uma pessoa fantástica,de muita sensibilidade e em vários de seus livros,porque conheço quase todos ele demonstra esta sua preocupação social .
    Trabalhei com alguns livros dele na faculdade,principalmente em Retratos de Crianças do Êxodos ,onde retrata as crianças de quase todo mundo.
    É realmente mineiro ,seus prêmios são muito bem vindos,porém os problemas sociais precisam ser tratados tendo em vista a realidade em que vivemos.
    Temos problemas no MUndo inteiro,mas o Brasil precisa ser olhado com muito mais atenção.
    Posso ser criticada,mas sinto falta de Projetos Concretos que lidem com este problemas.
    Expor cada trabalho é maravilhoso,mas vem pouco ao Brasil para tratar
    de compor grupos que possam trabalhar os problemas detectados.
    O que falta para mim é seu engajamento ,porque só mostrar o que captou não resolve os problemas.
    Mas admiro-o mesmo assim.
    Quem sabe não seria o momento de se pensar nisto.?

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