CARPE DIEM…
Por Antônio de Oliveira
Aproveite o dia de hoje e creia o mínimo possível no amanhã. Não conte com o porvir. Conselho: Não desperdicemos o momento:
“Enjoy the present. Seize the day!”
O poeta romano Horácio (65-8 a.C.) dirigia uma advertência aos gozadores da vida, em geral, e aos epicuristas ou “grei de Epicuro” (341-270 a.C.), considerado Apóstolo da Amizade e Profeta do Prazer. Numerosos, na verdade, têm sido os seguidores, romanos e gregos.
Outros povos também, dado o caráter gozoso, de vida fácil e dissoluta. Fragmento do verso de Horácio (liv. I. Ode XI, . “Carpe diem” ficou popularizado a partir do filme Dead Poets Society.
Sociedade dos Poetas Mortos, de 1989, narra a trajetória do professor de Literatura John Keating, interpretada por Robin Williams. Ele usa meios considerados não ortodoxos, numa escola apenas para rapazes.
O filme é focado na rotina inflexível do dia a dia, baseada em quatro pilares: tradição, honra, disciplina e excelência.
Os gestores escolares vivem reocupados com o seu status e o futuro prestigioso dos alunos. Duas palavras mágicas e que vingaram mesmo, inclusive mercadologicamente, foram “Carpe diem”.
E, por ser breve a vida, procure reduzir a longa esperança.
Enquanto leio Horácio e você me lê, voa invejoso o tempo.
Autor: O professor Antônio de Oliveira, cronista fascinante, é Mestre em Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma, na Itália. Licenciado em Letras e em Estudos Sociais pela Universidade de Itaúna; em Pedagogia e em Filosofia pela Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras de São João del Rei. Estágio Pedagógico na França. Contato: antonioliveira2011@live.com
Imagem: Wikipédia Commons
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