Com a pandemia, comércio varejista deve fechar o ano com queda no faturamento

30/09/2020

Com a pandemia, comércio varejista deve fechar o ano com queda no faturamento

Isolamento social fez muitas empresas fecharem as portas; recuperação ainda é lenta

Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o comércio varejista do país tem estimativa de fechar o ano de 2020 com queda de 6,7% em seu faturamento. Devido ao novo coronavírus, a atividade deve faturar R$ 111,31 milhões neste ano, refletindo uma baixa de 25,2% em relação a 2019.

Além disso, seis em cada dez empresários dos setores de Serviços e Comércio esperam queda no faturamento em 2020, de acordo com a Pesquisa Perspectiva Empresarial da Boa Vista, feita ao longo do segundo trimestre de 2020.

Conforme o levantamento da FecomercioSP, abril foi o pior mês – até o momento –, com recuo de mais de 81% nas receitas ante o mesmo mês do ano passado. A pesquisa ainda destaca que as lojas de vestuário, tecidos e calçados estão sendo as mais prejudicadas pela pandemia e o tempo que permanecem fechadas.

Na sequência, a avaliação destaca que o segmento de materiais de construção será o segundo mais atingido ao registrar R$ 105,549 milhões de faturamento, perda de 17,6%. Outras atividades também apresentam quedas, como lojas de móveis e decoração (-13,3%), lojas de veículos, motos, partes e peças (-11,4%) e lojas de eletrodomésticos e eletrônicos (-8,1%).

Shopping during a virus epidemic in Pennsylvania, USA.

Crédito: iStock

Do lado oposto, no entanto, as farmácias têm estimativa de crescimento de 2,8%, com faturamento de R$ 165,4 milhões, e as perfumarias esperam crescer 5,4/%, faturando R$ 706,4 milhões ainda neste ano.

Menor faturamento e gastos com segurança

Esses dados, evidentemente, são um reflexo dos prejuízos causados pelo fechamento das lojas físicas e da paralisação de atividades consideradas não essenciais em muitas cidades do Brasil. Somado a esse fato, no entanto, ainda é preciso lembrar que a violência urbana não para de crescer, e muitos empreendedores tiveram mais gastos, de forma a tornar o seu comércio mais seguro enquanto as lojas permaneceram fechadas.

Além dos prejuízos financeiros, roubos e assaltos podem causar traumas e problemas psicológicos. Dessa forma, para inibir ações ilícitas durante a pandemia e preservar o seu patrimônio, o reforço da segurança foi garantido no reposicionamento do caixa, na instalação de porta de aço de enrolar e na contratação de sistemas e empresas de segurança e alarmes, de forma a dificultar a ação de criminosos.

A expectativa, sem dúvida, é de que a economia se reaqueça em breve e o setor de serviços volte a lucrar e registrar faturamentos positivos.

Grande abraço!

Press Office

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