Como é o casamento nas diferentes culturas?

27/07/2015

Como é o casamento nas diferentes culturas?

A tradição da união de um casal é celebrada em todo o mundo. Enquanto outras culturas e regiões que fazem a cerimônia das mais diversas maneiras, a noiva de branco entrando na igreja ainda é a imagem mais comum no Brasil.

O casamento brasileiro mudou pouco com o tempo. Apesar das uniões não envolverem mais dotes e permissões dos pais, muitos casais fazem questão de seguir à risca todas as etapas do relacionamento, realizando a cerimônia de noivado para marcar a decisão de se unir oficialmente. Além disso, grande parte dos noivos mantém a tradição de usar as alianças de compromisso no período do namoro e noivado (confira modelos aqui) antes de colocar a aliança dede casamento na mão esquerda, simbolizando a união completa do casal.

Seja qual for a forma de celebração, o amor e união perpassam todas as cerimônias. As diferentes culturas fornecem sempre muita sabedoria e inspiração mesmo aos mais céticos em relação ao casamento. Conheça mais e inspire-se!

China

Nada de branco no casamento chinês. Por lá, o vermelho é a cor de destaque. Ela simboliza o amor e alegria da união das famílias, presente desde os convites até a própria roupa da noiva. A troca também é frequente, havendo muitas noivas que possuem três vestidos e vão trocando durante a festa. O primeiro é em estilo clássico – vermelho com bordados em dourado. O segundo geralmente é branco e ocidental, enquanto o terceiro (usado na recepção) fica a critério do gosto da noiva. No grande dia, o casal deve tomar uma taça de vinho com mel, disposto em copos decorados com laços vermelhos.

Casamento Judaico

E não é preciso ir ao outro lado do mundo para presenciar um casamento diferente. No caso dos judeus, a celebração ocorre sempre sob uma estrutura chamada “chupá”. Equivalente ao altar católico, ele deve ter quatro pilares, sendo aberto dos lados e coberto por cima. Ele representa o passado, o presente e o futuro, simbolizando um novo lar construído pela família e amigos.

As cores usadas pela noiva são claras, representando a pureza. A noiva entra com o rosto coberto e o pai a entrega ao noivo recitando uma bênção. Ela dá sete voltas ao redor do noivo e são servidas duas taças de vinho. O momento mais famoso é a quebra do copo do noivo, quando todos gritam “Mazal Tov”, que significa “boa sorte”.

Índia

A religião hindu preza muito pelo uso de cores, flores e diversos alimentos e, no casamento, isso não poderia ser diferente. Com festas animadas, que podem durar um dia inteiro, a preparação começa uma semana antes. As mulheres da família da noiva fazem a pintura em suas mãos e pés, para atrair boa sorte e felicidade aos noivos. A união é consagrada diante do fogo sagrado por um sacerdote ou sacerdotisa, que recita os mantras em sânscrito.

Casamento muçulmano

O casamento no mundo árabe é também um importante marco social e político. A mudança para outra família provoca uma mudança radical na vida da mulher. Ele é uma espécie de contrato, no qual a família da noiva estabelece com o noivo e sua família.

Toda a preparação é organizada pela família do noivo. A noiva passa, antes da cerimônia, por uma massagem feita em sua casa com uma pasta à base de açafrão, sândalo e óleo de jasmim. Ela é também tatuada com hena. Na cerimônia, ambos sentam-se em cadeiras separadas, aproximando-se no final. Eles são cobertos por um grande lenço para receber as orações, vendo seus reflexos em dois espelhos colocados a sua frente. O gesto mais tradicional é atirar moedas aos noivos, ao invés de arroz.

Também pode acontecer de outras maneiras, de acordo com a região onde for celebrado a cerimônia.
Outra curiosidade é que os homens podem casar fora de sua religião, as mulheres não.

Japão

Enquanto o Ocidente tem invadido cada vez o país, muitos casais ainda optam por cerimônias tradicionais, com kimonos e todos os costumes. Os gastos são bem elevados, já que a noiva precisa usar cinco trajes e toda a família deve vestir kimonos de seda.
Primeiro, há ritual de purificação no qual tomam sakê em três cálices de tamanhos diferentes, representando o céu, a terra e o homem. Em seguida, há uma grande procissão que leva o casal ao templo, com flautas e tambores.

O penteado chega a levar oito enfeites e um lenço engomado é colocado sobre a cabeça. No passado, esse lenço era chamado, em tradução literal, de “ocultador de chifres”, já que a poligamia era comum e as esposas tinham que conviver com o ciúme.

Grande abraço!
Press Office

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