Conheça 5 raças de cães com propensão a desenvolver problemas de saúde
Obesidade e problemas respiratórios são algumas das doenças que costumam acometer os cães.
Por serem companheiros fiéis dos seres humanos, os donos de cachorros desejam que os animais tenham uma boa saúde e vivam por longos anos. O cuidado com o cão exige que o responsável adote várias precauções para garantir a saúde do pet, como criar uma dieta balanceada e fazer com que o cachorro pratique exercícios regularmente.
Entretanto, mesmo tomando esses cuidados, existem raças que já são propensas a desenvolverem problemas de saúde.
A chegada da velhice é um dos principais fatores que contribuem para o surgimento dessas doenças. Sinais como o cachorro com mau hálito, por exemplo, servem de indicativo de que algo não está certo com o bichinho.
Cinco raças que correm riscos
Neste texto, conheça mais sobre problemas de saúde que acometem algumas das raças mais presentes nos lares das famílias brasileiras.
Buldogues
Os tranquilos e quietos buldogues são caracterizados por serem uma raça que precisa de uma boa dose de exercícios. Porém, as atividades físicas não podem ser muito intensas, uma vez que o cachorro tem como característica o focinho achatado. Isso faz com que ele tenha dificuldade na hora de respirar.
Por causa dessa anatomia, o buldogue também é sensível ao calor, o que atrapalha mais ainda a sua respiração. Ele não consegue expelir o ar sugado para o corpo, e isso acaba superaquecendo-o. Essa situação pode levá-los a vomitarem e desmaiarem, podendo ser, em alguns casos, até ser fatal para o cão.
Com isso em mente, os donos do buldogue devem moderar na prática de exercícios, sobretudo nos dias muito quentes, em que o ar já está mais aquecido. Os ambientes da casa também devem ser bem ventilados e mais frescos para facilitar a respiração dele. Por essa condição, eles devem visitar o veterinário constantemente, desde jovens.
Labrador
O simpático labrador é outra raça propensa a desenvolver problemas de saúde, sendo o principal deles a obesidade. A raça tem uma predisposição a acumular mais peso, o que faz necessário não apenas que ele se exercite com frequência, mas também tenha uma dieta que não favoreça o ganho de peso.
O dono desse tipo de cão deve procurar um veterinário nutricionista, que irá montar a dieta mais recomendável para o cachorro. O dono deve separar um tempo da rotina diária para sair e passear com o cachorro, fazendo com que ele corra e brinque em parques, por exemplo.
Pastor Alemão
As raças grandes de cachorro, como o pastor alemão e o próprio Labrador, costumam ser propensas ao problema da displasia coxofemural. Esse quadro é caracterizado por um desequilíbrio entre a massa muscular do animal e o desenvolvimento do esqueleto.
O cão não nasce com a displasia, mas alguns fatores colaboram para o desenvolvimento do quadro. Além do fator genético, importante no surgimento do quadro, o excesso de peso, da prática de exercícios e fatores ambientais, como o piso escorregadio, colaboram para que o cão tenha isso.
A displasia faz com que o animal sofra dor, tenha artrite e apresente dificuldades para caminhar. Deve-se consultar o veterinário para saber como tratar o cão, podendo ser tanto com cirurgia, que corrige o problema, como com a indicação de medicamentos para a dor, para que ele sofra menos.
Poodle
Assim como outras raças de cães, os poodles podem sofrer com um problema grave de saúde que também acomete os humanos: o glaucoma. A doença é caracterizada pelo acúmulo de líquido no olho, algo que, se não for tratado, pode causar dor, pressão ocular e mesmo cegueira.
Os poodles estão entre as raças mais propensas a desenvolverem a doença. Um dos trunfos para combatê-la é fazer visitas periódicas ao veterinário, já que quanto antes a doença for detectada, maiores as chances de tratamento, por meio de medicamentos.
Pequinês
Uma das principais propensões às quais o pequinês está sujeito é a de desenvolver questões ligadas à saúde bucal. Ele costuma ter problemas dentários e mau hálito, muitas vezes causados por tártaro e placas. O dono precisa estar atento a esses sinais para que o cão não desenvolva problemas mais sérios.
Para diminuir as chances de o cachorro ter isso, é recomendável que se escove a boca do cão ao menos uma vez por semana. É necessário, também, visitas regulares ao veterinário, que será capaz de verificar a saúde do animal e detectar outros eventuais problemas.
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