Descubra os vinhos sul-americanos: conheça a casta Carménère

07/04/2017

Descubra os vinhos sul-americanos: conheça a casta Carménère

Se engana quem pensa que o melhor do vinho tinto se resume ao Cabernet Sauvignon, ao Pinot Noir e ao Merlot. O equilíbrio entre o suave e o espesso apresentado pelo vinho Carménère não pode ser desprezado por um bom degustador.

Essa casta tem hoje como principal produtor o Chile, e não só ganhou a preferência de muitos amantes da bebida na América do Sul, mas também em outros continentes, conquistando a aprovação de muitos enólogos.

Vinhos da América do Sul

A produção de vinhos vem crescendo consideravelmente no Brasil, na Argentina e no Chile, e embora muitas pessoas ainda acreditem que os vinhos europeus sejam superiores, os vinhos produzidos na América do Sul também surpreendem pela qualidade e sofisticação.

No caso dos vinhos feitos da uva Carménère, o Chile é atualmente o maior produtor da bebida. Em regiões como o Vale Central e o Vale do Rapel, é possível encontrar as vinícolas mais importantes quando se fala dessa variedade de uva.

Embora tenha sido cultivada originalmente na França, a variedade de uva deixou a região de Bordeaux para crescer no país sul-americano e fortalecer suas raízes. Mesmo após ter sido abandonada pelos produtores de vinho até os anos 1990, foi redescoberta no Chile e atualmente vem conquistando cada vez mais admiradores de seus vinhos tintos e encorpados.

Origens e características

Vinhos produzidos a partir dessa uva normalmente apresentam tons de vermelho rubi, com uma leve variação do vermelho sangue ao violeta em suas bordas. Tudo depende de como foi feita sua maturação. O sabor é marcante e estruturado, enquanto as notas olfativas contêm traços de frutas vermelhas, especiarias e herbáceos. Quando amadurecido em madeira, aromas tostados com chocolate podem ser percebidos.

Já o vinho dessa casta apresenta corpo leve ou médio. É mais suave do que um Cabernet Sauvignon ou um Malbec, mas ainda é mais intenso em sabor e aroma do que um Merlot ou Pinot Noir, que são mais delicados e suaves.

Por ser uma das uvas mais potentes das quais se têm conhecimento, os vinhos feitos a partir dela não devem ser consumidos de imediato, pois o tempo é muito benéfico para o potencial da bebida.

Como as uvas foram “recentemente descobertas”, os vinhos que a partir delas são produzidos não possuem idade elevada. Entretanto, a potência das uvas indica que a bebida pode aguentar 20 anos ou mais sem perder suas características mais marcantes.

Dicas de harmonização

Levar uma garrafa para a sua mesa pode ser uma ótima ideia. Afinal, um bom vinho tinto combina com diversas ocasiões – de jantares formais até comemorações mais íntimas.

As regras gerais da harmonização defendem que os tintos acompanhem carnes e molhos vermelhos, enquanto molhos claros e frutos do mar pedem por um branco. Mas é interessante lembrar que, quanto mais espesso o molho, mais encorpado deverá ser o vinho.

Ele cai muito bem com assados e até mesmo com uma feijoada caprichada. Com as massas também é uma ótima sugestão.

Grande abraço!

Press Office

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