Durante crise do coronavírus, governo dos Estados Unidos aprova pacote de auxílio monetário para trabalhadores

27/03/2020

Durante crise do coronavírus, governo dos Estados Unidos aprova pacote de auxílio monetário para trabalhadores

Visando o bem-estar social e a salvação econômica, políticos estadunidenses desenvolvem plano de distribuição de renda

Na última quarta-feira (25), o Senado dos Estado Unidos aprovou um projeto considerado pelos políticos como “histórico”. Por unanimidade, o pacote de estímulos de US$ 2 trilhões foi sancionado a fim de amenizar os impactos diretos sobre a economia recorrentes da crise sanitária ocasionada pelo novo coronavírus (COVID-19).

Desenvolvido pela base aliada do governo de Donald Trump, o planejamento tem como principal objetivo auxiliar trabalhadores de diversos setores, empresas e – o já inchado – sistema de saúde. Após longos debates divergentes entre senadores e a Casa Branca, o texto seguiu para votação, sendo aceito pelo unânime placar de 96 votos favoráveis contra 0 contrários.

A medida, agora, foi encaminhada para a Câmara dos Representantes, chefiada por democratas, para nova votação, que deve ocorrer nesta sexta-feira (27). Aprovado, o pacote será promulgado por Trump o mais rápido possível, dado a ordem de urgência.

EUA sob estado de calamidade

É a primeira vez que o governo norte-americano aprova um auxílio econômico  desse porte. O pacote de ajuda está estimado em aproximadamente R$ 10,2 trilhões, valor que supera, por exemplo, o montante do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2019 em valores correntes, totalizado em R$ 7,3 trilhões.

Operando sob as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), a população estadunidense vive dias de quarenta, fator que obrigou a paralisação dos mais diversos estabelecimentos comerciais, compreendendo grande parcela dos setores que impactam diretamente na economia do país.

A medida, então, vem sendo considerada como uma salvação contra a estagnação. Chuck Schumer, líder do partido democrata no Senado, denominou a providência como sendo o “maior pacote de resgate na histórica norte-americana”, equiparando-a ao histórico Plano Marshall, que financiou a reconstrução da Europa pós Segunda Guerra, só que dessa vez, direcionado a necessidades médicas e hospitais, o objetivo é outro.

Injetando uma grande quantia de dinheiro na economia interna, é bem provável que os danos financeiros causados pela pandemia não impactem tão violentamente o mercado doméstico dos EUA. Dentro da economia mais poderosa do mundo, o Covid-19 já infectou ao menos 65 mil pessoas, deixando mais de 1 mil mortos.

Nessa semana, a OMS declarou que o país apresenta uma demasiada aceleração no número de contágios, revelando, assim, um possível novo epicentro mundial da epidemia.

O que o pacote oferece

O plano prevê o pagamento direto para a maioria dos empregados norte-americanos, além de fornecer uma série de benefícios usuais, porém ampliados, como: seguro-desemprego, capital direcionado para a manutenção dos estados e um programa voltado para pequenos empreendimento  que visa fornecer a remuneração regular para todos os funcionários que necessitam realizar a quarentena, a fim de não alastrar ainda mais a contaminação.

O pacote conta ainda com outras provisões gerais, que incluem o encaminhamento de US$ 500 bilhões para um fundo de distribuição entre o setor industrial, amplamente afetado pela tomada de empréstimos. Uma quantia similar vai para os pagamentos de até US$ 3 mil para milhares de famílias.

Outras distribuições ocorrerão da seguinte maneira: US$ 350 bilhões para diluir em créditos a pequenas empresas; US$ 250 bilhões para auxílio-desemprego; US$ 100 bilhões voltados para hospitais, sistemas de saúde e outras vertentes da área; US$ 150 bilhões para o combate ao surto nos estados.

Grande abraço!

Press Office

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