Fim do cheque em papel: estatísticas do BACEN

07/12/2012

Fim do cheque em papel: estatísticas do BACEN

Estamos cada vez mais “eletrônicos”!
Fiquem tranquilos não se trata aqui, de massa corporal (talvez os androides nos substituam um dia, rs) mas sim das estatísticas comprovadoras de que estamos cada vez mais nos valendo de métodos eletrônicos para pagamentos, cobranças, compras, além da nossa própria comunicação pessoal e diversão (haja visto o sucesso estrondoso da rede social Facebook).
O foco deste artigo será os cartões eletrônicos.

No último dia 03 de dezembro o Banco Central do Brasil divulgou o Adendo Estatístico sobre o Sistema de Pagamento de Varejo, que é publicado todos os anos desde 2005 pelo Deban.
Acompanhando a evolução dos pagamentos com foco nos instrumentos utilizados e nos canais de atendimento, as estatísticas dão indícios de que, se os pagamentos com cheque em papel não acabar pelo menos vai reduzir significativamente sendo usado principalmente para transações de valores mais altos.
Os instrumentos utilizados considerados para as pesquisas foram: cartão de pagamento (crédito e débito), cheque, transferência de crédito e débito direto. Os canais de atendimento: agências convencionais, terminais de auto-atendimento, correspondentes bancários, internet banking, mobile banking e terminais POS.
Em 2011 o pagamento com instrumentos eletrônicos aumentou em 14%, sendo os maiores protagonistas das transações os cartões de crédito e de débito (veja gráfico), que cresceram 16,8%.

Com queda de 5% em relação ao ano passado (e vem só caindo) o uso do cheque de papel está realmente em baixa.
Acredito também que além da agilidade, a confiança nas concretizações das transações por meios eletrônicos esteja pesando nestas estatísticas, uma vez que o cheque pode ter ou não fundos quando você depositar, diferentemente dos cartões que tem pagamento garantido.
O uso dos canais de atendimento eletrônicos tiveram pequena variação se comparada ao ano anterior, 2010. Apenas 63% contra 62%, distribuídos assim: celulares e PDAs – 0,6%, ATM – 26% e internet banking – 36%.
Será o fim do cheque em papel, que um dia já foi sinônimo de “status“? Para uma economia como a nossa que está franca ascensão já era de se esperar!
Diga o que você acha.
Grande abraço!

Fonte:
bcb.gov.br

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