Financie seu imóvel sem dores de cabeça

01/11/2017

Financie seu imóvel sem dores de cabeça

Saiba como investir da maneira certa comprando uma casa ou apartamento por financiamento

O mercado imobiliário tem se expandido cada vez mais e a facilidade para adquirir um imóvel também. Muitos brasileiros optam pelo financiamento, por ser uma forma que se encaixa no orçamento, mesmo que leve anos para quitar o investimento. Mas antes de tomar qualquer decisão é preciso muita pesquisa para enfrentar a burocracia do processo e evitar problemas.

São inúmeras etapas para conseguir ser aprovado no financiamento e ele pode ser intermediado por correspondentes imobiliários, incorporadoras, profissionais cadastrados pelo banco e indicados por imobiliárias. O aconselhável é contratar alguém de confiança para encaminhar esse processo, já que trata-se de um investimento alto e de longo prazo.

É importante avaliar a renda e o quanto pode se endividar. O limite de comprometimento de renda  para dar entrada em um financiamento é de 30%, mas muitos especialistas do ramo recomenda uma margem de 25%, pois existem outros gastos e que muitos não são esperados, assim evita-se um endividamento sem necessidade. Lembrando que os bancos são rígidos quando se trata de atrasos das parcelas e podem até barrar o financiamento.

Muitos acham que financiar um imóvel é somente pagar as parcelas e não é bem assim. Esse processo implica em custos que vão além, como o Pagamento do Imposto sobre Transmissão de Bens e Imóveis (ITBI), despesas com cartório, avaliação jurídica dos documentos e avaliação do imóvel. A associação Brasileira dos Corretores de Empréstimo e Financiamento Imobiliário estima que o custo desses documentos podem chegar a 4% do valor do imóvel, dependendo da região em que se encontra.

Pesquisar e negociar são palavras chaves na hora do financiamento, além de procurar o imóvel dos sonhos é preciso comparar as linhas de crédito imobiliário do mercado e negociar as taxas de juros com os bancos e encontrar um valor que caiba no orçamento do Custo Efetivo Total (CET) do financiamento. Se for preciso crie uma conta-salário ou até mesmo um seguro de vida ou previdência privada, assim o banco verá que vale a pena investir em quem investe na instituição.

E em meio a todo o processo peça a orientação de um profissional especializado e de confiança, pois sempre falta conhecimento da parte do investidor sobre assuntos mais burocráticos e isso pode levar a uma sucessão de erros. O contrato deve ter uma atenção especial, pois alguns costumam esconder taxas ilegais ou desnecessárias que poderiam ser negociadas, e um profissional também pode auxiliar nesse aspecto.

Para quem opta comprar um imóvel ainda na planta, por exemplo, não é obrigado a financiá-lo com o banco que assessora a obra, mas existe uma taxa de interveniência que penaliza quem opta por financiar a compra por outro banco. Uma outra cobrança que pode ser abusiva e quem nem todos tem conhecimento é a do Serviço de Assistência Técnico Imobiliário (Sati), que corresponde a 0,85% do valor do imóvel. Esse serviço é como se fosse uma assessoria da incorporadora ou construtora ao financiamento.

Tratando de valores, outro ponto importante são os seguros que devem ser pagos. No caso do financiamento existem dois que são obrigatórios e estão anexados no Custo Efetivo Total (CET), são eles o seguro de Morte ou Invalidez Permanente, que quita o saldo devedor no caso de morte ou invalidez do proprietário, e o seguro de Danos Físicos ao Imóvel (DFI), que cobre a garantia do banco e são valores fixos e calculados sobre o valor do imóvel.

Grande abraço!
Press Office

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