Fuja do tradicional: conheça investimentos alternativos no Brasil
Existem diversas opções de como se aplicar dinheiro no Brasil, cada uma delas atendendo a diferentes necessidades
Esqueça aquela tradicional imagem do dinheiro guardado debaixo do colchão. Afinal, não investir o seu capital é a garantia de que, em longo prazo — às vezes nem tão longo assim —, o montante que você tem guardado em casa perderá valor, devido à inflação. Para ganhar dinheiro e fazê-lo render para você, é preciso aplicá-lo em alguma forma de investimento.
A grande questão talvez seja: qual investimento escolher? E qual melhor atende as minhas necessidades? Hoje, existe uma grande diversificação de aplicações possíveis para se fazer com seu capital. Algumas são mais seguras e com ganhos menores, enquanto outras prometem margens de lucros maiores, mas são mais arriscadas.
Formas de investimento
Justamente por existir uma variedade de opções, aventureiros de primeira viagem do mundo financeiro podem ficar desorientados sobre como investir o seu dinheiro. Diferentes aplicações atendem a diferentes necessidades, e é preciso que a escolhida atenda os interesses do investidor.
Poupança
A poupança deve ser o investimento mais conhecido e mais seguro para o público geral. É uma conta que pode ser aberta com a pessoa portando RG, CPF e comprovante de residência. Ela oferece a possibilidade da pessoa sacar o dinheiro quando quiser, sem tarifas, desde que não sejam realizados mais de dois saques mensais.
O rendimento da poupança acontece mensalmente, sempre na data de abertura da conta. O rendimento será calculado em cima da taxa básica de juros (Selic), quando esta estiver igual ou menor 8,5% ao ano. Neste caso, a poupança rende 70% da taxa Selic, mais a Taxa Referencial (TR).
A grande vantagem da poupança é que ela oferece um risco baixíssimo. Praticamente, não há como a pessoa perder o rendimento, salvo os casos em que o banco no qual o dinheiro está aplicado declare falência. A maior desvantagem, entretanto, está no fato do rendimento ser baixo, não gerando um grande lucro.
Créditos imagem: rankia
Aplicação no Tesouro
Um investimento com um rendimento superior ao da poupança é o da aplicação no Tesouro Nacional. Ele consiste na compra de títulos públicos emitidos pelo governo federal. O interessado deve abrir uma conta em uma instituição financeira habilitada, na qual é possível adquirir papéis da dívida pública federal a partir de R$ 30.
A compra dos papéis pode ser feita pelo próprio site da instituição financeira. Ao fazer o investimento, a pessoa empresta o dinheiro para o governo. Com o vencimento do título adquirido, o governo devolve o valor aplicado mais uma taxa de retorno.
A aplicação no Tesouro é acompanhada de riscos mínimos no investimento. Antes de comprar os títulos, no entanto, é preciso estudar os diferentes tipos que podem ser comprados — cada um deles com vantagens e desvantagens. É preciso também estar ciente dos tributos cobrados na rentabilidade dos títulos, como o IOF (Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros) e o IR (Imposto de Renda).
Certificado de Depósito Bancário (CDB)
Uma opção oferecida por bancos e corretoras, essa alternativa funciona de forma semelhante à do Tesouro Nacional. O interessado pesquisa os títulos oferecidos para compra pelo banco, escolhe aqueles que mais atendem a sua necessidade e realiza um aporte inicial com o valor inicial da aplicação.
Quando o título vence, a pessoa recebe o valor original acrescido do rendimento dentro desse período. O rendimento, no geral, vai variar. Isso porque os juros aplicados variam de acordo com a instituição financeira escolhida, o tipo de título comprado, o prazo de vencimento, o montante mínimo, entre outros fatores.
Existem dois tipos principais de rendimento, que a pessoa deverá escolher: o prefixado e o pós-fixado. O primeiro modelo estipula, antes de fazer a aplicação, qual será o rendimento final. Já o segundo está atrelado às variações do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), que normalmente, acompanha os valores da taxa Selic.
Fintechs
Uma novidade recente que vem fazendo cada vez mais parte da realidade dos brasileiros são as fintechs. O termo, originado da combinação entre as palavras “financial” e “technology”, refere-se às startups com foco no mercado financeiro, buscando novas formas de apresentar e aperfeiçoar as operações da área.
São vários os serviços prestados: empréstimo financeiro, pagamento de contas, financiamento coletivo, banco on-line, investimentos, entre outros. Funcionando no ambiente virtual, elas não precisam de grandes estruturas físicas, o que faz com que elas cobrem taxas de juros mais baixas. Assim, a rentabilidade dos investimentos aumenta.
Outra vantagem do modelo é que ele exige menos burocracia para que a pessoa possa participar dele. Pesquise com cuidado para fazer a escolha mais apropriada, e veja quais as vantagens os serviços das fintechs podem oferecer.
Grande abraço!
Press Office
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