Honestidade e caráter não se compram, vem de berço
Já aconteceu com vocês de encontrarem algo, seja uma imagem, uma cena ou até mesmo um texto onde brota uma identificação instantânea? Acredito que tenha acontecido com a maioria de vocês que assim como eu são seres pensantes e com sentimentos, rs.
E foi exatamente o que se sucedeu (rs) comigo ao ler este que é mais um dos sensacionais textos da Celia.
Particularmente falando, tive a grande “sorte” de ter pessoas idôneas em minha família que tiveram a sabedoria necessária para me educar, especialmente minha mãe e minha avó por isso me identifiquei imediatamente!
Agradeço e devo tudo a elas!
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Forte abraço!
Quanto vale a sua palavra?
Por Celia Spangher
Aprendi desde criança que a palavra dada tem enorme valor. Lembro-me muito bem que meus pais tinham dentro de casa um discurso único – nem adiantava ir de um para o outro tentando obter uma resposta distinta sobre algo já determinado, pois era perda de tempo.
As promessas eram sempre cumpridas – se minha mãe dissesse: amanhã vamos ao zoológico, nós sabíamos que mesmo que chovesse canivete, ela iria nos levar. E isso valia também às eventuais sanções. Elas com certeza viriam como conseqüência da promessa feita.
Cresci dentro desse valor, em que a palavra dada, a promessa feita, valem ouro. Procuro praticar o mesmo e espero de outras pessoas que no empenho de sua palavra, ela tenha o mesmo valor.
Porém, no nosso dia a dia, é comum ver pessoas fazendo afirmações e até mesmo promessas, sem cumpri-las, e sem qualquer arrependimento nesse sentido. “Amanhã te ligo para combinarmos um almoço” – nunca ligam. “Te mando um email com a informação até às 16h00” – você espera dois dias até que cansa e cobra, e por aí vai. E ainda passa por chato….
Com isso, cada vez mais e com pequenas coisas, as pessoas vão minando sua credibilidade. Parece bobagem, mas a cada pequena promessa que você deixa de cumprir, seja com um colega de trabalho, com seu filho, seu amigo, sua credibilidade vai afundando. Alguns acham que a palavra só é válida para grandes coisas, grandes negócios ou assuntos considerados “importantes”. Assim como o que determina o ladrão não é o montante roubado e sim o ato, o que dá credibilidade a você é o cumprimento de sua palavra, seja a ida ao parque com seu filho planejada há uma semana, seja no fechamento de um negócio de milhões.
Outro dia, aguardávamos uma Executiva para uma reunião, o grupo todo sentado na sala e após vinte minutos, perguntei ao outro Diretor da empresa: “nossa, não é melhor ligar para ela, será que aconteceu alguma coisa?”. Ele sorriu e me disse: “imagina, a fulana nunca chega no horário, estamos sempre esperando por ela”. Dali dez minutos, com meia hora de atraso, a Executiva chegou e sem sequer expressar qualquer pedido de desculpas, começou a reunião. Todos já sabem o que esperar dela….(ou o que não esperar).
Ainda esta semana, tivemos dois casos de candidatos a posições gerenciais que passaram nos respectivos processos seletivos, fecharam com as respectivas empresas e no dia de começar o trabalho informaram que receberam propostas melhores e portanto, não compareceriam.
O que pensar desses “profissionais” cuja palavra não tem qualquer valor? Como entregar a administração de uma empresa ou departamento para uma pessoa que não consegue sequer administrar suas próprias promessas e cumprir o prometido, o combinado?
Ninguém é perfeito e todos estamos sujeitos a quebrar eventuais promessas, até por conta de variáveis incontroláveis. O problema é quando isso vira “regra” e perfeitamente “aceitável”. É preocupante que estejamos resignados a conviver com pessoas sem palavra. Coerência, credibilidade, integridade e confiança caminham juntas.
Reflexão: Quanto vale a sua palavra?
Celia Spangher é Executiva de Gestão do Talento, Sócia-Diretora da Maxim Consultores
Nós Transformamos Equipes e Queremos Fazer a diferença nas Organizações.
Créditos:
www.maximconsultores.com.br
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