INCENTIVANDO A LEITURA

Por Antônio de Oliveira

Leio bastante. Leio e escrevo. Atividade prazerosa, para mim, tanto que se tornou hábito. Ainda bem que é um bom hábito. Dada essa característica, o isolamento social em razão da pandemia coronavirus não me tem trazido problema de preencher o tempo disponível.

De onde vêm esses livros? Em grande parte, livros a mim emprestados por parentes e amigos. Detalhe importante: devolvo-os todos no mesmo estado de conservação em que os recebo. Assim, quem me emprestou uma vez se dispõe a emprestar de novo. Ebooks não têm esse problema…

Em meados deste mês, abril 2020, minha filha me repassou cinco livros para eu ler. Comecei pela leitura de “As 5 linguagens do amor das crianças”: toque físico, palavras de afirmação, tempo de qualidade, presentes, e atos de serviço. O livro é tradução de “The 5 languagens of children”. Subtítulo: “the secret to loving children effectively”. O segredo para amar as crianças eficazmente. Autoria: Gary Chapman & Ross Campbell.

Logo de cara, na primeira linguagem de amor, o toque físico, proibido em tempos de coronavírus. Nada de abraços nem beijos nem aproximação. Uma mudança radical de hábitos. Há, inclusive, na televisão, apresentadores se cumprimentando com os pés… Tudo contrariando nossa cultura e os conselhos emanados do livro em pauta. Com base na motivação proporcionada pela leitura, escrevi uma a crônica “Coronavírus está pegando pesado…” Esta, de hoje, realimenta o assunto.

Adoto registrar todo livro que eu leio. Se amanhã eu quiser saber se eu li esse livro do Dr. Chapman, o registro lá estará. Sim, dá trabalho e requer disciplina. Mas vale a pena.

Uma última palavra: Ler o quê? Quando dava aulas, naturalmente o foco tinha que ser leitura temática, relacionada com a matéria de aula. Hoje, aposentado, praticamente tudo me interessa, no meu nível de alcance. Quando era criança se chupava muita bala. Balas sortidas. Leitura sortida. Livre. Portanto, leitura eclética. De todas as tendências.