Infidelidade crônica: saiba o que é e como lidar com alguém com esse comportamento
A infidelidade crônica é o comportamento característico de quem, continuamente, trai sexualmente o parceiro.
Tal comportamento é recorrente na pessoa, e é praticado geralmente com indivíduos diferentes (e temporários) por um longo tempo – às vezes, durante todo o tempo que dura a relação principal (ou seja, a que se dá entre o traidor ou traidora e a pessoa traída).
A infidelidade crônica difere da infidelidade que ocorre só uma vez, e mesmo da que ocorre algumas poucas vezes ao longo da vida de um casal. Por sua frequência escassa, esta infidelidade não pode ser chamada de crônica – embora possa causar também grande dor na pessoa que é traída.
A infidelidade crônica, por sua natureza exclusivamente sexual, difere ainda mais da infidelidade que vai além do sexo e se torna, também, um relacionamento amoroso – o qual pressupõe o envolvimento sentimental, emocional, e não apenas físico, entre as partes.
Esse tipo de infidelidade, a amorosa, geralmente leva ao fim de casamentos.
As características da infidelidade crônica
Na maioria das relações amorosas (não apenas casamentos, mas também namoros e noivados) existe uma pré-condição para que o relacionamento se estabeleça e permaneça: a exclusividade sexual. Cada um dos participantes da união se compromete a só ter relações com o outro.
No entanto, há casos em que tal compromisso é rompido por um dos cônjuges. E rompido não apenas uma vez, mas não raro dezenas (ou, em exemplos extremos, centenas) de vezes.
Temos aí uma relação amorosa contaminada pela infidelidade crônica de um dos parceiros.
O debate necessário, aqui, é sobre o porquê de tal atitude por parte da pessoa – e sobre como deve proceder a metade traída da relação.
Entendendo a infidelidade crônica
Em suma, a infidelidade crônica pode ser assim nomeada: algumas pessoas simplesmente não conseguem ser fiéis aos parceiros ou às parceiras, por mais que tentem (e há aquelas, aliás, que sequer tentam).
Agem assim independentemente do status de compromisso ou do acordo que tenham feito com seu cônjuge, com seu noivo ou com sua noiva, com seu namorado ou com sua namorada. Rompem o pacto de monogamia geralmente estabelecido entre as partes.
Nesse sentido, a infidelidade crônica pode sim ser considerada uma traição – e, portanto, moralmente reprovável.
Por que algumas pessoas agem dessa maneira?
Busca por autoafirmação é um dos motivos. São indivíduos que tentam encontrar no outro a confirmação de que são desejáveis. Assim que obtém tal confirmação, se desinteressam da pessoa e vão atrás de um(a) outro(a) parceiro(a) sexual (mas sem abandonar o próprio casamento).
Indivíduos, homens ou mulheres, que se portam de forma cronicamente infiel geralmente são pessoas egocêntricas, excessivamente autocentradas e dotadas de uma sexualidade exacerbada, a qual não conseguem controlar.
Importante informar: o vício em sexo é uma forma de TOC (transtorno obsessivo-compulsivo). Ou seja, é uma doença. Necessita, para sua superação, de ajuda profissional e tratamento, o qual pode envolver terapia e medicamentos.
Como lidar com alguém com infidelidade crônica
Alguns pares amorosos de pessoas com infidelidade crônica tentam, a todo custo, mudar o indivíduo que amam.
O fato é que pessoa alguma tem o poder de transformar outra. Ninguém altera o próprio comportamento se não desejar fazê-lo. Até a busca por ajuda profissional (terapia e medicamentos) só tem chance de dar certo se partir do próprio indivíduo a busca por ela. Caso contrário, nada feito.
Nada impede que a pessoa traída conceda uma chance ao parceiro, ou à parceira, que a traiu e tente reconstruir a relação. É, inclusive, um ato louvável por parte da metade traída da relação.
O problema é quando, pela própria natureza da infidelidade crônica, a chance deixa de ser concedida apenas uma vez e passa a ter de ser dada muitas e muitas vezes, pois o parceiro infiel não cessa de trair a outra parte.
Nesses casos, talvez seja melhor romper o relacionamento de vez.
Nos casos em que se suspeita de infidelidade crônica, deve a pessoa supostamente traída procurar um profissional (por exemplo, um detetive ou um detetive particular) visando sanar, de uma vez por todas, a dúvida sobre se tal comportamento está acontecendo ou não.
Grande abraço!
Press Office
