Malária cai em 38% no Brasil indica Ministério
No Dia Mundial da Malária, ocorrido em 25/04, o Ministério da Saúde divulgou dados positivos sobre a doença. De acordo com a instituição, o país reduziu em 38% os casos de malária. De janeiro a março deste ano, foram registrados 31.872 pessoas com a doença. Em 2018, no mesmo período, esse número era de 51.076.
O resultado positivo é fruto da integração de ações entre as esferas governamentais e a população. Além de diminuir os casos, o país está cada vez mais preparado para agir rapidamente aos surtos e garantir o tratamento adequado para as pessoas afetadas.
A malária é uma doença infecciosa caracterizada por febre aguda. Ela é transmitida pela picada da fêmea do mosquito infectado Anopheles. Quando uma pessoa pega a doença, ela não a passa para outra, ou seja, não é diretamente contagiosa. Porém, se uma fêmea Anopheles picar alguém infectado, ela poderá passar para outro indivíduo.
Sintomas e diagnóstico
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A malária tem diversos sintomas que podem confundir o paciente com outro tipo de mal-estar ou doença. Entre os sinais da infecção estão: febre alta, dor pelo corpo, falta de apetite, pele amarelada e cansaço. Os sintomas variam de acordo com a variação da malária.
Em geral, os pacientes com malária apresentam a doença de 7 a 28 dias depois de terem sido picados. A doença costuma ser adquirida depois que as pessoas viajam para áreas de risco. Caso tenha havido uma viagem, elas devem informar isso para a equipe médica.
No Brasil, a maior parte dos casos da doença ocorre na Amazônia. Mesmo assim, o governo monitora todas as regiões do país.
O diagnóstico da malária pode ser feito por meio de um exame de lâmina (gota espessa). Ele consiste em puncionar a ponta de um dedo para conseguir uma gota de sangue. O exame não dói e é feito em poucos minutos, além de garantir um tratamento preciso para os pacientes.
Se a malária for constatada, o médico poderá recomendar alguns medicamentos para evitar a disseminação do parasita. Existem alguns remédios para a malária que controlam a doença e ajudam a evitá-la. No caso da prevenção, o indivíduo deve ingerir o medicamento antes de ir para uma área de risco.
Além disso, existem algumas medidas que as pessoas podem adotar para minimizar o risco de ser infectado pela doença. É recomendável por exemplo: usar repelente em todo o corpo quando estiver em áreas endêmicas, não se expor a águas paradas, como rios, durante a noite, pois é quando os mosquitos mais atacam e buscar auxílio médico se for necessário.
Grande abraço!
Press Office
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