Medo da verdade: psicologia atesta mais sinceridade na escrita

06/01/2012

Medo da verdade: psicologia atesta mais sinceridade na escrita

Por que se tem tanto medo da verdade?
Por que as pessoas insistem em camuflar ou maquiar a verdade?
Será que está se confundindo “convivência social” com “fobia social de se dizer a verdade no meio em que vive”?
É claro que a verdade muitas vezes dói, machuca e em alguns casos até sangra devendo ser administrada em doses “homeopáticas”, mas fazer isto sempre, sempre, sempre?
Uma amiga me disse que o medo da reação daquele que ouvirá a “verdade” muitas vezes é o grande vilão da história.
Sob alguns aspectos isto procede, porém se analisarmos o mal que poderíamos talvez causar a esta pessoa sonegando ou suprimindo determinadas informações a coisa já muda.

Existe uma célebre frase que diz o seguinte (não me lembro se é exatamente assim, mas o sentido é este): “Homem conhece a verdade, ela vos libertará!”
A conotação desta frase está mais voltada para o sentido existencialista no que diz respeito a “religar o homem ao pai (tradução de “Religare” (do latim) ou religião)”, mas ela tem profunda relação com nosso “profano” mundo, no meu modo de entender.
A verdade não só liberta quem ouve como também quem diz!
Por exemplo, quando se diz uma mentira que é questionada, torna-se obrigatório criar uma nova mentira para sustentar a primeira, sendo que em muitos casos uma terceira, quarta e por aí vai.
Caso não tenha uma memória de elefante terá de anotar todas elas para não “vacilar” caso contrário em algum momento cairá em contradição.
Verdade ou mentira?
Então quando se diz a verdade não é necessário nenhum desses artifícios e a pessoa está livre.
Verdade ou mentira?
Os psicólogos já diziam que ao escrever um texto sobre nós ou sobre algo que fizemos tendemos a ser mais sinceros do que quando usamos o verbo, e as pesquisas atuais comprovam que somos mais verdadeiros dentro das redes sociais do que quando estamos fora delas interagindo no mundo físico ou mundo normal como alguns chamam.
E falando de internet um grande detalhe, se é que existe detalhe grande, que me chamou atenção foi o fato de os bloqueiros e blogueiras mais famosos, queridos e seguidos da WEB, como Acidez Feminina(@acidezfeminina), Carol Rocha (@tchulimtchulim), Edney Souza (@interney), Edu Testosterona (@edutestosterona), Fabio Rodrigues (@morroida), Blog do Caipira (@blogdoCaipira), entre outros, tem em comum uma coisa: são bem sinceros em seus blogs e falam rasgado aquilo que pensam.
Outro dia enviei solicitação de amizade para o Edney no Facebook a qual ele respondeu categórica e sinceramente: “Prezado Tomé, agradeço o convite porém só adiciono quem eu conheço pessoalmente no Facebook. Obrigado.
Fiquei meio “assim” na hora mas depois achei fascinante sua sinceridade.
Interessante, não?
Bem pessoal, não se trata aqui de dar puxões de orelha ou marretar quem quer que seja, mesmo porque todos nós seres humanos, inclusive este que vos escreve, temos centenas de defeitos, caso contrário não seríamos humanos e sim Anjos, Arcanjos, Potestades, etc.
Eu mesmo já me peguei mentindo várias vezes, fosse para não magoar fulano(a), para me livrar de um chato(a) momentaneamente, para sair de uma enrascada, para não pagar “mico” e tudo mais que vocês imaginarem.
Porém acho prudente procurar refletir sobre este tema que para mim provoca constrangimentos, atrasos de vida, perdas de oportunidades e outras mazelas que prefiro não citar aqui.
Uma sociedade mais sincera com certeza alcança o progresso com mais rapidez.
Como já dizia minha avó: “É melhor ficar vermelho uma vez na vida do que amarelo a vida inteira!
E você o que acha?

Grande abraço!

Tomé Ferreira

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