NOITE FELIZ…
Por Antônio de Oliveira
O Natal continua referência e advertência. Um repto à ostentação.
Natal do Verbo que se faz homem e arma sua tenda entre nós. Portanto sem cobiçar honrarias, do tipo “doctor honoris causa”, títulos de nobreza, condecorações. Enfim e sem fim. Seja por mérito, seja pelo QI, quem indicou. Efêmeras famosidades sujeitas à direção do vento, à mudança de gestores.
Ele, já na sua vida pública, como lidou com os superlativos?
O ser humano é que costuma fazer questão de superlativos:
excelentíssimo, reverendíssimo, beatíssimo…
Todos somos iguais perante a lei, não?
Uma leitura descontraída da festividade do Natal sinaliza essa corrida ao pódio. Mas não a qualquer custo.
Rituais, coroa do rei, roupa de grife, gosto de acordo com as tendências de glamour e charme.
Entanto, manjedoura continua ícone simbólico da maioria que não nasce em berço de ouro. O Natal deve ser referência e valer como advertência.
A lição sabemos de cor. Bem-aventurado quem pratica o ensinamento de amor, de despojamento e de espírito de solidariedade.
Pobrezinho nasceu em Belém. Assim se canta na música mais popular da noite de Natal. Acorram anjos, pastores e, finalmente, reis magos…
Um momento de silêncio e de reflexão. Feliz Natal!
”So This is Christmas.”
Então é Natal. Um feliz Natal!
Do velho e do jovem,
do rico e do pobre,
do doente e do saudável…
do fraco e do forte.
é todo”.
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Imagem de Bruno /Germany por Pixabay
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