Nova lei do agronegócio beneficia pequenos e médios produtores rurais com retornos financeiros
Legislação brasileira garante o PSA (Pagamento por Serviços Ambientais), que garante remuneração por serviços ambientais
São Paulo, novembro de 2024 – O agronegócio brasileiro tem buscado cada vez mais novas formas para gerar renda com práticas sustentáveis. Uma das alternativas promissoras é a rentabilização de áreas de preservação ambiental por meio de projetos de PSA (Pagamento por Serviços Ambientais). O modelo oferece a possibilidade de proprietários rurais, de qualquer porte, monetizarem suas áreas preservadas, transformando-as em ativos econômicos valiosos, ao mesmo tempo que contribui para a redução de emissões de gases de efeito estufa. Vários donos de áreas já estão sendo beneficiados por esse formato.

Pequenos e médios produtores podem ter retorno financeiro com área preservada
Para Ivan Pinheiro, CEO da RDG Eco Finance, empresa que faz projetos de PSA, chegou a hora dos produtores de pequeno e médio portes também serem beneficiados por suas contribuições ao meio ambiente. “A exemplo de créditos de carbono, que são feitos para grandes propriedades, o pequeno e o médio produtores podem ser contemplados com projetos de PSA voltados à quantificação de estoque de carbono nas florestas nativas que são obrigados a preservar. Isso volta em dinheiro para eles”.
Para se ter uma ideia de quanto pode ser o retorno, em um projeto de PSA feito pela RDG Finance, um produtor que tem um área de 100 hectares de reserva no Amazonas, por exemplo, pode ter um retorno de até R$ 4 milhões.
Pinheiro diz que produtores que já estão recebendo o dinheiro têm investido mais em suas próprias propriedades, possibilitando o crescimento do negócio. “Tenho exemplos de pequenos produtores que puderam levar a quase zero o custo de energia porque optaram por placas de painéis solares, outros compraram novos equipamentos como tratores e máquinas, outros também estão automatizando os processos”, afirma o executivo.
A Lei PSA foi promulgada em 2021 e mostra um avanço das políticas ambientais no país. Para Pinheiro, “Essas medidas indicam um esforço por parte do governo em fortalecer o agronegócio nacional, além de se alinhar com as exigências ambientais e sociais, o que coloca o Brasil em uma posição estratégica no mercado internacional”.
A CPR Verde, com títulos registrados na B3 (Bolsa de Valores de SP), tem financiado práticas sustentáveis no setor agropecuário, como conservação e reflorestamento. “A CPR Verde também permite que os pequenos e médios produtores rurais obtenham recursos para investir em projetos sustentáveis e em suas propriedades, integrando o agro brasileiro aos esforços globais de mitigação das mudanças climáticas”, afirma Pinheiro.
Mais sobre a RDG:
A RDG Eco Finance é uma Green Tech de capital fechado, estruturada como uma S.A., que se dedica ao avanço sustentável nos setores de extrativismo e agronegócio por meio de investimentos diretos. A empresa desenvolveu uma plataforma escalável, que facilita o acesso ao mercado de crédito de carbono para clientes, investidores e colaboradores. Com o uso da Cédula de Produto Rural (CPR) Verde e Tokens de CPR Verde, a RDG Eco Finance oferece uma abordagem inovadora e sustentável para a gestão de recursos e investimentos. Comprometida com a liderança em mudanças ambientais positivas, a RDG Eco Finance busca contribuir para um futuro mais sustentável e responsável, apoiando práticas econômicas que agregam valor ao ecossistema global. Mais informações em https://www.rdgecofinance.com/
AUTORIA: EGOM PR AGENCY | [email protected]