Outubro rosa: conheça um pouco mais sobre a história do mês de conscientização do câncer de mama
O movimento busca conscientizar e propagar informações cruciais sobre a doença e suas medidas preventivas.
Outubro chega, e com ele se inicia a campanha de conscientização do câncer de mama juntamente aos laços cor de rosa. Mas, você sabe como o movimento surgiu e qual a importância do autocuidado feminino para essa finalidade?
Tudo começou em 1990, em Nova Iorque, em um evento chamado “Corrida pela cura”. O acontecimento buscava arrecadar dinheiro para uma pesquisa da instituição Susan G. Komen Breast Cancer Foundation. Na época, laços rosas foram usados pelos corredores.
Por isso, a cor se tornou a referência da campanha e o laço, um símbolo. A primeira vez em que o movimento chegou no Brasil foi em 2008, quando o Obelisco do Parque Ibirapuera foi iluminado com uma cor rosa.
De lá para cá, as campanhas de autocuidado feminino se intensificaram, e diversas empresas e instituições dedicaram uma atenção especial à conscientização do câncer de mama. Algumas ações básicas ajudam na prevenção e identificação da doença, por isso, é importante explicar esses fatores para a população feminina.
Cenário brasileiro
Só no Brasil, foram estimados quase 60 mil novos casos de câncer de mama em 2019. Além disso, esse tipo de câncer representa 25% dos cânceres que atingem as mulheres.
Não há apenas uma causa específica para o câncer de mama, mas sim uma combinação de fatores que podem potencializar as chances da mulher desenvolver a doença.
Esse tipo de câncer se apresenta na forma de um tumor que ataca o tecido mamário. Isso acontece quando há uma alteração de alguns trechos das moléculas de DNA que se multiplicam; essas células anormais juntas formam um cisto.
Prevenção do câncer
Algumas atitudes básicas podem ajudar na prevenção do câncer de mama. A alimentação saudável é um desses pilares. Alimentos como brócolis e frutas vermelhas retardam o crescimento de células malignas.
Praticar atividades físicas é uma das ações que só faz bem para o corpo. Praticar algum esporte, pelo menos três vezes por semana, ajuda na prevenção da doença. E, caso ela se desenvolva, a mulher terá um organismo mais forte para encarar o tratamento.
Evitar o sobrepeso também é uma atitude inteligente para quem busca mais saúde. Longe da discussão de padrões estéticos, quem apresenta sobrepeso aumenta a chance de desenvolver uma série de doenças, inclusive cardíacas e diabetes.
Para as mulheres que já passaram pela menopausa, um diagnóstico de obesidade demonstra maiores riscos de desenvolvimento do câncer de mama.
Bebidas alcoólicas e o tabagismo são hábitos que podem potenciar as chances de câncer em geral, não apenas o de mama.
A medicina e o autoexame
Fazer o autoexame é uma ação necessária para a prevenção e identificação do câncer de mama. Por meio dele, você consegue descobrir mais rapidamente se há algo errado e pode se encaminhar para o médico.
Junto com isso, é importante manter visitas frequentes ao ginecologista. Quem teve casos de câncer na família, deve acompanhar ainda mais atentamente toda a situação.
O diagnóstico precoce também é um aliado nessa luta, 95% dos casos identificados logo no início possuem maiores chances de cura. Por isso, é importante fazer mamografia regularmente.
Existem diferentes formas de fazer o autoexame. Se posicione na frente do espelho e mantenha os braços abaixados. Analise o formato dos seios. Depois, repita a observação com o braço atrás da cabeça e com as mãos na cintura. Avalie o tamanho, cor e tamanho das mamas.
Durante o banho, é possível fazer a apalpação para identificar se há algo de diferente. Com o corpo molhado e as mãos ensaboadas, levante o braço, coloque-o atrás da cabeça e apalpe a mama com a outra mão em movimentos circulares, e depois verticais, saindo da mama e caminhando para as extremidades.
Você também pode fazer esse procedimento deitada e apalpar as mesmas regiões do seio como explicado anteriormente.
Sinais de alerta
Apesar de o autoexame ser uma excelente ferramenta para identificar alguma irregularidade nos seios e na região das mamas, alguns outros sinais devem ser observados e ficar no radar.
É comum que mulheres tenham nódulos e isso não significa a presença de câncer. Porém, se esse nódulo aumentar ao longo do tempo e provocar outros sintomas, é importante ligar o sinal amarelo.
Esteja sempre atenta às variações de tamanho nas mamas e à presença de alguma secreção na região. Alteração na pele da mama também é um sinal para prestar atenção.
Caso esses sintomas apareçam, é importante consultar um médico e fazer alguns exames. Assim, caso identificado em fase inicial, o tratamento tem mais chances de ser bem-sucedido.
Independentemente da correria do dia a dia, é importante dedicar um tempo para sempre ter esse autocuidado e observar possíveis sinais de alerta. Conversar sobre o assunto e levar a pauta para a roda de amigas também é necessário para que mais pessoas tenham acesso a esse tipo de informação.
Grande abraço!
Press Office
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