Paradoxo de George Carlin
Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do “fast-food’ e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas ‘mágicas’.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar ‘delete’.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer ‘eu te amo’ à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame… se ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
Por isso, valorize sua familia e as pessoas que estão ao seu lado, sempre!!!!!
George Carlin
George Denis Patrick Carlin dispensa apresentação.
Comediante, ator e autor, nasceu em Nova Iorque em 12 de maio de 1937.
Com seu refinado humor de crítica social, fatalmente se tornou polêmico, angariando vários dissabores por aí a fora, sendo preso várias vezes.
Crítico acérrimo das religiões, ateu convicto, principalmente do sentido da culpa e do controle social, defendia valores seculares.
Aplaudido por vários colegas, como Lewis Black e Bill Maher, George Carlin chegou ainda a participar em vários filmes e séries de TV. Dublou ainda filmes de animação, como “Carros” e outros.
Em 22 de Junho, 2008, Carlin deu entrada no hospital Saint John’s Health Center em Santa Monica, California, com dores no peito, vindo a falecer naquele dia. Estava com 71 anos.
Sua morte ocorreu uma semana após sua última apresentação no Orleans Hotel e Casino de Las Vegas.
De acordo com sua vontade, Carlin foi cremado e suas cinzas espalhadas sem qualquer serviço de homenagens publicas ou religiosas.
Suas opiniões não são necessariamente as do Duniverso.
Vale a crítica e tire suas próprias conclusões!
Assista ao vídeo com uma de suas apresentações ao vivo onde faz uma crítica bem humorada aos costumes da “civilização”.
Vale a pena!
Obrigado pela visita, e volte sempre que desejar!
Fontes:
youtube.com;
pt.wikipedia.org
Imagens:
commons.wikimedia.org
Fotomontagem:
Tomé Ferreira
Indicação: Andréa Fonseca
Tags:George Carlin e raça humana, Paradoxo de George Carlin, Paradoxo-GeorgeCarlin, raça-humana
http://Principe%20Encantado
“Lembre-se de dizer ‘eu te amo’ à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame… se ame muito.”
Um texto no qual nos envolvemos em espírito, muito bom amigo.
Abraços forte
http://LISON%20COSTA
Saudações!
Amigo Thomas, a mensagem é absolutamente magnífica!
Remete-nos a tantas reflexões que em muito só nos engrandece… Uma pena que poucos terão oportunidade de lê-la!
Parabéns por mais um excelente post!
Abraços,
LISON
http://Joel%20Bueno
um homem que disse: e raramente estamos com Deus, dizer que é ateu convicto, percebe que ele escreveu palavras profunda que somente pode manifestar pela alma.