Paradoxo de George Carlin

08/06/2010

Paradoxo de George Carlin


Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.

Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.

Estamos na era do “fast-food’ e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas ‘mágicas’.

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.

Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar ‘delete’.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.

Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.

Lembre-se de dizer ‘eu te amo’ à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame… se ame muito.

Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.

Por isso, valorize sua familia e as pessoas que estão ao seu lado, sempre!!!!!

George Carlin

George Denis Patrick Carlin dispensa apresentação.
Comediante, ator e autor, nasceu em Nova Iorque em 12 de maio de 1937.
Com seu refinado humor de crítica social, fatalmente se tornou polêmico, angariando vários dissabores por aí a fora, sendo preso várias vezes.
Crítico acérrimo das religiões, ateu convicto, principalmente do sentido da culpa e do controle social, defendia valores seculares.
Aplaudido por vários colegas, como Lewis Black e Bill Maher, George Carlin chegou ainda a participar em vários filmes e séries de TV. Dublou ainda filmes de animação, como “Carros” e outros.
Em 22 de Junho, 2008, Carlin deu entrada no hospital Saint John’s Health Center em Santa Monica, California, com dores no peito, vindo a falecer naquele dia. Estava com 71 anos.
Sua morte ocorreu uma semana após sua última apresentação no Orleans Hotel e Casino de Las Vegas.
De acordo com sua vontade, Carlin foi cremado e suas cinzas espalhadas sem qualquer serviço de homenagens publicas ou religiosas.
Suas opiniões não são necessariamente as do Duniverso.

Vale a crítica e tire suas próprias conclusões!

Assista ao vídeo com uma de suas apresentações ao vivo onde faz uma crítica bem humorada aos costumes da “civilização”.
Vale a pena!

Obrigado pela visita, e volte sempre que desejar!

Fontes:
youtube.com;
pt.wikipedia.org

Imagens:
commons.wikimedia.org

Fotomontagem:
Tomé Ferreira

Indicação: Andréa Fonseca

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3 thoughts on “Paradoxo de George Carlin”

  • http://Principe%20Encantado

    “Lembre-se de dizer ‘eu te amo’ à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame… se ame muito.”

    Um texto no qual nos envolvemos em espírito, muito bom amigo.
    Abraços forte

  • http://LISON%20COSTA

    Saudações!
    Amigo Thomas, a mensagem é absolutamente magnífica!
    Remete-nos a tantas reflexões que em muito só nos engrandece… Uma pena que poucos terão oportunidade de lê-la!
    Parabéns por mais um excelente post!
    Abraços,
    LISON

  • http://Joel%20Bueno

    um homem que disse: e raramente estamos com Deus, dizer que é ateu convicto, percebe que ele escreveu palavras profunda que somente pode manifestar pela alma.

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