Pets idosos: cuidados com os animais de estimação na velhice devem ser redobrados
Somos um país com milhões de animais de estimação. Segundo um levantamento realizado pelo instituto Euromonitor, o Brasil ocupa hoje o segundo lugar no ranking do mercado pet de todo o mundo, ficando apenas atrás dos Estados Unidos. Os números confirmam essa posição: são 139,3 milhões de animais de estimação – 23,9 milhões de gatos, 54,2 milhões de cães, 39,8 milhões de aves, 19,1 milhões de peixes e 2,3 milhões de outros animais como répteis e pequenos mamíferos, segundo o Censo Pet Brasil, divulgado em 2019.
Cada vez mais esses animais ocupam lugares de honra dentro dos lares e entre as pessoas, muitas vezes vistos como verdadeiros membros da família. Com expectativa de vida bem mais curta do que a dos seres humanos – um cão saudável e criado dentro de cada vive, em média, 13 anos, e um gato doméstico saudável vive até 15 anos. Portanto, mesmo com a vida mais curta que a nossa, eles atravessam diversos anos e fases conosco, criando e fortalecendo laços de união e afeto.
Visitas ao veterinário
Os cuidados com os pets idosos dependerão, em grande parte, da espécie de cada um deles. Algumas aves domésticas, por exemplo, podem alcançar os 30 anos de vida, como é o caso da cacatua – o dobro da expectativa de um gato, por exemplo. Além da variação no tempo, cada bichinho tem suas particularidades físicas, e, portanto, necessidades específicas.
De modo geral, os cuidados envolvem as visitas ao veterinário, para detecção precoce e tratamento de enfermidades que possam surgir por conta da idade. Em gatos, por exemplo, é comum que da metade da vida para frente apareçam problemas renais, que devem receber cuidados especiais para permanecerem sob controle. Entre as demais doenças comuns da velhice animal estão diabetes, artrite, obesidade, problemas oculares, e alterações hepáticas. O ideal, portanto, é levá-los ao veterinários duas vezes ao ano para um check-up completo.
Imagem: Pixabay
Ambiente seguro
Conforme o avanço da idade dos animais domésticos, a locomoção e a agilidade vão ficando comprometidas. Os pulos ficam cada vez mais curtos, as caminhadas cada vez mais cansativas, e tudo que o animal precisa é de um ambiente que seja seguro e confortável. Atenção à obstáculos, lugares muito altos e quinas de móveis, que podem causar incidentes sérios.
Alimentação
A alimentação deve seguir as orientações do veterinário. Existem rações e petiscos próprios para a segunda metade da vida dos bichinhos, que suprem necessidades específicas dessa fase. Para quem prefere oferecer alimentação natural, a dica é também conversar com o veterinário para verificar quais itens se encaixam na dieta do pet.
Higiene
A higiene é importante durante toda a vida do animal, obviamente, mas deve ser observada com cuidado redobrado na velhice. Os gatos podem ter mais dificuldade para se lamber, por exemplo, enquanto os dentes dos cães podem ser acometidos por inflamações. Verifique também a limpeza dos olhos, e fique atento ao surgimento de pulgas ou doenças de pele.
Últimos cuidados
Assim como no caso dos humanos, a despedida dos nossos queridos companheiros é, infelizmente, um momento inevitável. Preservar a memória deles é preservar também os bons momentos vividos juntos. Existem serviços direcionados ao óbito dos pets, que auxiliam os tutores em decisões como sepultamento, cremação, e até mesmo em homenagens como coroa para velório e urnas funerárias, que encerram a passagem dos pequenos companheiros em nossas vidas com respeito e reverência.
Grande abraço!
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