Quando terminam as obras em Belo Horizonte?
Passeando pelo blog do amigo José Walker, deparei com um intrigante artigo sobre as questões das obras (algumas intermináveis) de Belo Horizonte.
José chama atenção para um ponto muito interessante, no mínimo, passível de suspeição, que diz respeito ao prazo de execução das mesmas.
Nestas épocas sobre “ondas” de Aécios, Dilmas, Temers e Lulas das Silvas, nada mais apropriado do que checar e vigiar constantemente nosso dinheiro (não só o público), para onde está indo e como está sendo gasto!
Haja “cueca” para tanta bandalheira!
Estão pensando que somos tolos?
Por José Walker, 06/01/2017
Porque será que em Belo Horizonte existem tantas obras paralisadas ou devagar quase parando com placas indicando apenas o prazo de execução?
Estão pensando que somos tolos?
É muito cômodo! Colocam o prazo de execução, normalmente em dias, só para dificultar a nossa “fiscalização”. Afinal, quem vai se lembrar que 720 dias, por exemplo, correspondem a dois anos?
E como se não bastasse, omitem também a data de início. Assim fica difícil saber quando as obras vão ser concluídas, não é mesmo?
Atrasos e paralisações acontecem. Mas não pensem que somos tolos, não tentem nos enganar, omitindo ou prestando informações incompletas.
Um bom exemplo é a reforma da Escola Estadual Barão do Rio Branco na avenida Getúlio Vargas, na Savassi, que vem se arrastando há um bom tempo.
Tudo bem que é uma obra de restauração e requer maiores cuidados, mas quem nos garante que já não deveria estar concluída?
Vejam em detalhe a placa principal e tirem suas conclusões.
Observem o prazo de execução: 900 dias.
Porque não colocaram 2 anos e 6 meses ao invés de 900 dias?
E a data de início, onde é que está?
Ahhh… tenham paciência!
E olha que a reforma da Barão do Rio Branco é apenas uma entre várias outras obras na mesma situação.
Quem não fica incomodado com a interminável reforma do prédio conhecido como Rainha da Sucata na Praça da Liberdade, para onde será transferido (quando?) o Centro de Apoio Turístico Tancredo Neves?
Ou com a reforma do antigo prédio do IPSEMG, também na Praça da Liberdade, onde funcionará (quando?) a Escola de Design da UEMG?
Observem a quantidade de placas. Agora, obra mesmo que é bom…
E a construção do Espaço Multiuso no Parque Municipal, onde funcionava o antigo colégio IMACO (imagem de abertura deste artigo), que está paralisada e sem qualquer perspectiva de retomada?
Queremos transparência!
Ao iniciarem uma obra, coloquem placas com todas as informações necessárias e se houver algum contratempo, algum imprevisto, justifiquem a paralisação ou o atraso e retifiquem as informações.
Quanto maior a paralização ou o atraso, maior o desconforto para o pedestre e a poluição visual. Afinal, ninguém gosta de caminhar em calçadas detonadas e bloqueadas por tapumes caindo aos pedaços.
Queremos caminhar com segurança e prazer!
A propósito, vocês se lembram de um artigo que publiquei há mais de um ano, chamando a atenção para duas outras obras paralisadas que encontro diariamente no meu caminho?
Pois bem, não são obras públicas como as que citei anteriormente, mas obras particulares e se encontram na mesma situação até hoje: tapumes atravancando a passagem do pedestre e apodrecendo a olhos vistos, sem falar nas calçadas, que estão intransitáveis.
Até quando teremos que conviver com esta situação?
Estão pensando que somos tolos e, além disso, cegos?
Press Office
Fonte: Artigo publicado originalmente no blog CAMINHADA.ORG
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