Tendão de Aquiles: até que ponto a faculdade influencia a contratação
Uma das grandes dúvidas que aflige a todos quando tem de escolher não só o curso superior a fazer como também escolher a faculdade que irá cursar, é se isto fará diferença.
Será mesmo muito importante o “nome” que a instituição tem no mercado na hora do processo seletivo?
Até que ponto o “peso” de uma faculdade pode influenciar ou não a contratação de um empregado?
Como isto se dará ao longo da construção de uma bela carreira profissional?
É exatamente sobre isto que iremos tratar neste artigo!
Dê sua opinião, participe.
Grande abraço!
Faculdade de Primeira Linha
Celia Spangher
Como headhunter, é comum ouvir a expressão “Faculdade de primeira linha” como pré-requisito para profissionais solicitados por alguns clientes.
Ainda fico perplexa com essa solicitação, pois em 2012 esperava que o mercado já tivesse ampliado seus critérios de recrutamento e seleção e tivesse uma visão menos míope.
Nada contra as instituições ditas “de primeira linha”, pois sem dúvida, tem seus méritos. Nada contra o Ensino Superior em geral, pelo contrário, pois se trata de um importante aliado na formação profissional.
Não sou ingênua em achar que profissionais com formação dita “de primeira linha”, pelo menos no papel, não levam vantagem na hora de atrair a atenção das empresas.
É um fato. Quero é desmistificar esse fato.
Como Selecionadora, prefiro entrevistar Profissionais de Primeira Linha.
Prefiro não confundir Escolarização com Educação. Claro que, muitas vezes profissionais de destaque são oriundos de Instituições reconhecidas. Quero enfatizar, porém, que o contrário também é válido. Já entrevistei profissionais impecáveis e de sucesso comprovado que sequer curso superior tinham!
Para mim, o conceito de Educação é muito mais amplo do que a vida acadêmica do profissional; engloba cultura geral, capacidade de análise, visão ampla de mundo, capacidade de aprendizado constante, curiosidade, “antena ligada”. O profissional mais desejado é aquele que entende que estudar não está restrito ao “Banco da Universidade” e tem muito mais a ver com sua própria sede de saber mais e aplicar seu conhecimento na prática na busca pela excelência.
E esses pilares de educação podem ser encontrados em profissionais dos mais diversos perfis acadêmicos.
Na comparação, prefiro um profissional que tenha se dedicado a fazer um bom curso técnico com garra e determinação, do que aquele que fez o curso Superior (de primeira linha ou não), apenas pelo famoso “canudo”. Quem faz o curso é o estudante. Quem faz sua carreira é você. E ser um profissional de primeira linha dependerá muito mais da sua postura diante do conceito de Educação do que da Instituição onde estudou.
Espero que um dia, tanto profissionais como recrutadores pensem nisso.
Celia Spangher é Executiva de Gestão do Talento, Sócia-Diretora da Maxim Consultores
Nós Transformamos Equipes e Queremos Fazer a diferença nas Organizações.
Créditos:
www.maximconsultores.com.br
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