Um dia meio Asno com certeza

21/10/2014

Um dia meio Asno com certeza

Hoje vou transcorrer sobre algo que é muito comum em nossa sociedade. Acontece em países desenvolvidos ou não. Países pobres e países ricos.
Ou seja, em todo tipo de lugar no planeta isto acontece, pois é inerente ao ser humano.
Vejamos.
Quantas vezes, você já não se deparou diante de uma situação a qual aparentemente perdeu o controle?
Muitas, não é?

E quantas vezes, você já não ficou com a “pulga atrás da orelha”, desconfiado de que tenha feito algo estranho, ou imoral, ou ilegal, ou antiético, ou sem noção, ou qualquer coisa assim em relação a alguém que você jamais no mundo gostaria de magoar ou incomodar (até mesmo fora do mundo, rs)?
E você fica meio perdido, sem saber o que fazer, pois em alguns casos não tem tanta intimidade assim com a pessoa envolvida.
Não sabe se espera mais tempo para ver se a pessoa reage, ou se entra logo no assunto para tirar a “dúvida” de uma vez…
…e aí a pessoa fica quieta, o que piora ainda mais seu suplício… rs
Então você toma coragem e num rompante de “machismo (ou feminismo, rs)” lança a pergunta que não queria calar de jeito nenhum.
Aquela, que fatalmente lhe dará a verdadeira resposta definindo de uma vez por todas se você foi um asno ou não.
É… para ser asno é fácil, o difícil é não sê-lo.

Lançada a sorte, você aguarda pacientemente (uma ova, rs) uma resposta, que a cada segundo de espera parecem ser dois dias em cima de um burro nas areias do deserto sob um sol escaldante sem chapéu (exagerei um pouco).
Aí a pessoa não responde. Para aumento do seu desespero, a pessoa continua quieta. Quieta.
Pior ainda, passa uma noite inteira sem responder. Claro que o resultado foi uma noite de pura insônia para você, que além de não se conformar ainda acha que o que fez foi pior ainda do que você imaginava.
Vem o desespero total!
Você junta remédios, barbitúricos e tudo ao alcance que possa resultar num suposto fim de sua vida, porque você é valente e decidido (lorota).
Nestes instantes finais você decide repetir novamente a questão num último suspiro de esperança antes do falecimento, que é certo (rs).
Então, como num passe de mágica aparece aquela pequenina mensagem do Gtalk: … pessoa está digitando…
A euforia toma conta do seu ser. Você está prestes a explodir não sabe se de alegria ou de tristeza (dependendo da resposta, é claro), e a pessoa parece estar digitando com o dedão do pé esquerdo, de tão demorado para aparecer o texto.
E…

Finalmente veio a resposta.
Você percebe que realmente foi um asno (pequeno, mas foi). Deveria ter achado outro jeito de dizer aquilo.
E quando tudo parecia perdido, você percebe também que a pessoa é tão educada, fascinante e compreensiva, que apenas com uma réplica sua ela percebeu que você não fez por mal, e que foi um pequeno grande mal-entendido!
UFA!
Você está aliviado!
Finalmente vai ao banheiro descarregar aquele xixizão que estava retido um tempão por que não queria sair da frente do micro esperando a pessoa responder.
Agora está tudo bem!

Bem pessoal, aproveitando a cacofonia, esta narrativa foi baseada em fatos cotidianos que nós achamos, acontece muito por aí. Por isso resolvemos redigir este pequeno texto.
Muitas vezes quando ainda não se conhece direito uma pessoa, é fundamental não só medir e escolher bem as palavras como também se concentrar na maneira e no momento certo para dizê-las. Pois caso contrário, o resultado pode rá ser catastrófico.
Neste caso teve-se um final feliz, mas nem sempre é assim.
Por falta de diálogo e até menso de tempo, pessoas ficam anos sem se falarem (e até para sempre) por causa de bobagens tão bobas quanto esta.
Fica a dica: conte até dez antes de falar ou fazer algo que não tenha certeza!
Grande abraço!

Imagens: sxc.hu

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