Uma lição de moralidade e civilidade brasileira: Nelson Freitas
Navegando por um grupo virtual de amigos, deparei com o compartilhamento deste vídeo do Nelson Freitas.
Havia visto uma entrevista dele no programa do Danilo Gentili uns dias atrás e como gostei muito do seu jeito natural, humano e sincero que eu achava que não tinha, fui ver o vídeo.
Não foi muita surpresa o que vi, pois já tinha identificado no Nelson uma brasilidade espontânea, sincera e justa.
O que me surpreendeu um pouco não foi o tema, pois já sabia que viria coisa boa, mas sim o pano de fundo, tão esquecido de nós brasileiros que muitas vezes não damos a mínima e até fazemos chacota com o fato.
A principal abordagem do vídeo é o chamamento à brasilidade, moralidade e civilidade, tendo como pano de fundo a segunda guerra mundial, mais precisamente a batalha de Monte Castelo vencida pelos pracinhas brasileiros. Que aliás têm esta alcunha pelo fato de serem recrutados nas praças pelo Brasil a fora.
Com a pergunta “Você sabe de onde eu venho”, Nelson aborda temas atuais como a pandemia do coronavírus, a polarização maléfica no Brasil e a falta de civismo notória em nós brasileiros.
O vídeo nos chama para uma reflexão interessante principalmente no momento atual o qual o mundo todo atravessa, e nos convida a “acordar” e entender que juntos, sim, poderemos ter um país melhor e talvez o maior do planeta.
Uma frase do escritor Eduardo Galeano citada por ele me chamou muita atenção. No meu modo de ver ela resume o ser humano e é a seguinte: “Nós somos aquilo que fazemos mas sobretudo, o que fazemos para transformar aquilo que somos”. Fantástica!
Além disso, vi um comentário em meio há muitos, que relata uma situação que me deu muito orgulho de ser brasileiro que trago aqui na íntegra:
“Em 2014 levei minha mãe para visitar Veneza, terra dos meus avós. Procurando rotas no Google Maps encontrei uma pousada com o mesmo sobrenome da minha avó. A pousada era à 2 km do local onde teve a batalha dos pracinhas brasileiros. Quando tomávamos o café da manhã o dono da pousada veio nos cumprimentar, era um senhor de uns 85 anos, colocou sobre nossa mesa um cavalinho de chumbo com um soldado brasileiro montado e disse, “eu era um menino na 2ª guerra e ganhei esse cavalinho de um soldado brasileiro que guardo até hoje”, seus olhos marejaram e ele disse, “somos muito gratos aos brasileiros que nos livraram dos alemães, os soldados brasileiros muitas vezes dividiam a comida com a gente, construímos um cemitério aqui para os soldados que aqui morreram nos defendendo e todos os anos fazemos homenagem à eles, e disse, muito obrigado”. Me emocionei e senti um amor tão grande por aquele homem como se fosse de minha família. Senti orgulho do meu país, é preciso lembrar das vitórias dos nossos antepassados, nossa origem .” De Neusa Aparecida de Jesus
Vale muito a pena assistir até o final.
Se gostar, curta compartilhe.
Grande abraço!
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